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05/11/2010

Exercício físico ajuda a prevenir resfriados

Exercício físico ajuda a prevenir resfriados

Praticar exercícios físicos com regularidade pode ser um das maneiras mais simples de se prevenir contra resfriados. Isso porque manter o corpo em forma não é uma questão meramente estética. De acordo com um artigo publicado no British Journal of Sports Medicine, a atividade física é responsável ainda por fortalecer o sistema imunológico contra organismos invasores.

Em adultos, o resfriado pode aparecer de duas a cinco vezes por ano. Para os cientistas, essa variação está diretamente relacionada ao estilo de vida de cada um. As atividades recomendadas, no entanto, não precisam muito severas - basta que você se sinta em forma e saudável. “Praticar exercícios físicos nos faz sentir melhor e agora há ainda mais evidências que comprovam isso”, diz Steve Field, diretor do Royal College of General Practitioner.

Do estudo participaram 1.000 voluntários, que foram questionados sobre estilo de vida, dieta e situações de estresse. Todos tiveram de manter um registro detalhado sobre resfriados, tosses, espirros e prática de exercícios. Homens casados e mais velhos tiveram uma frequência menor de resfriados, já que tem tendência a comer mais frutas. Mas foram as atividades físicas que se mostraram mais importantes na prevenção do resfriado. Aqueles que se sentiam em forma e eram ativos tinham um risco reduzido em até 50% de ficarem gripados. E, mesmo quando sucumbiam ao vírus, seus sintomas eram bem inferiores aos dos demais.


fonte: veja.com

07/07/2010

APTIDÃO FÍSICA NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA POSICIONAMENTO OFICIAL - COLÉGIO AMERICANO DE MEDICINA ESPORTIVA

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Há uma preocupação quanto à condição física das crianças e adolescentes nos EUA. Há uma controvérsia em andamento sobre quanta ênfase deve ser dada à aptidão física em Programas de Educação Física e ao tipo e o propósito da avaliação física e do sistema de premiação. A aptidão física é primariamente determinada pela prática de atividade física e é operacionalmente definida como a performance atingida nos seguintes testes: potência aeróbica, composição corporal, flexibilidade e força e resistência dos músculos esqueléticos. A aptidão física é importante durante a vida para desenvolver e manter a capacidade funcional para as demandas vitais e promoção de saúde. O Colégio Americano de Medicina Esportiva (ACSM) publica esse posicionamento acreditando que isso fornecerá direcionamento relacionado à estrutura e à abrangência dos programas de aptidão física para crianças e adolescentes.

Declaração
É opinião do ACSM que aptidão física para criança e adolescente deve ser desenvolvida como primeiro objetivo de incentivo à adoção de um estilo de vida apropriado com prática de exercícios por toda a vida, com intuito de desenvolver e manter condicionamento físico suficiente para melhoria da capacidade funcional e da saúde.

Recomendações para ação
1. Programas de Educação Física em escolas é uma parte importante do processo geral de educação e devem ser incentivados para desenvolver e manter hábitos de prática de exercício ao longo da vida e prover instruções sobre como adquirir e manter uma aptidão física adequada. A quantidade de exercício necessária para uma capacidade funcional adequada e saúde nas várias idades não foi precisamente definida. Até que evidências definitivas estejam disponíveis, as atuais recomendações são que crianças e adolescentes realizem 20-30 minutos de atividade física vigorosa ao dia. Aulas de educação física normalmente dedicam algum tempo para instruções sobre a prática das atividades, mas o tempo de aula é geralmente insuficiente para desenvolver e manter condicionamento físico adequado. Por isso, programas escolares também devem focar mudanças da educação e do comportamento para incentivar o engajamento em atividades apropriadas fora das aulas. O aspecto recreacional e de diversão do exercício devem ser enfatizados.

2. A influência do lar é importante e os pais devem ser incentivados a demonstrar preocupação com a aptidão física como um importante fator que afeta a saúde e o bem estar de seus filhos. Os pais devem trabalhar com a escola e os professores para promover a aptidãofísica e devem se esforçar para serem bons exemplos de condicionamento físico.

3. As oportunidades de exercício físico na comunidade devem ser expandidas. Há muitas possibilidades para crianças interessadas em esportes como baseball, basquete, futebol, natação e ginástica olímpica. Outras atividades, especialmente aquelas de natureza individual e provável de serem realizadas ao longo da vida, precisam ser mais acessíveis e promovidas de maneira atrativa.

4. As profissões relacionadas à saúde precisam tornar-se mais ativas em promover o condicionamento físico em crianças e jovens. Programas continuados de educação física para crianças e adolescentes devem ser oferecidos a profissionais da saúde. Médicos e autoridades da Saúde Pública devem ver a aptidão física de crianças e adolescentes como sendo de sua responsabilidade em adição a medidas tradicionais como imunização e investigação de escoliose. Os médicos podem ter um grande impacto na promoção e suporte de programas de aptidão física para crianças e adolescentes.

5. A avaliação do condicionamento físico é uma visível e importante parte dos programas de aptidão física. Escolas, comunidades, Estados e Organizações Nacionais devem adotar uma aproximação lógica, consistente e científica sobre a avaliação da aptidão física. O foco da avaliação física deve ser relacionado à saúde ao invés de ser relacionado à forma. Características como velocidade, potência muscular e agilidade são importantes para o sucesso atlético e são primariamente determinadas pela genética. Essas peculiaridades não devem ser consideradas na avaliação da aptidão física, embora professores de educação física e treinadores desejam medi-las com outros propósitos. Potência aeróbica, composição corporal, flexibilidade e força e resistência dos músculos esqueléticos são parcialmente influenciadas pela hereditariedade, mas podem ser significativamente alteradas por padrões apropriados de exercícios.

6. Programas educacionais projetados para aumentar o conhecimento e o reconhecimento do papel e do valor do exercício na aptidão física e na saúde são virtualmente inexistentes em escolas, embora tais programas sejam comuns em faculdades e universidades. Esforços profissionais são necessários para desenvolver, testar e publicar materiais educativos adequados para o uso em escolas. Programas de treinamento precisam ser desenvolvidos e iniciados para proporcionar professores escolares com conhecimentos e habilidades para ajudar seus estudantes a atingir qualidades cognitivas, afetivas e comportamentais associadas ao exercício, saúde e condicionamento. Os professores também precisam dar assistência nas formas de integrar outros aspectos da promoção da saúde (boa nutrição e não fumar, por exemplo) nas instruções sobre exercício e aptidão física. Os componentes educacionais de avaliar, ensinar atividades de condicionamento físico e reconhecimento através de premiação devem ser complementares e precisam ser coordenados para um programa compreensivo.

7. O Colégio Americano de Medicina Esportiva recomenda que os resultados da avaliação da aptidão física sejam interpretados em relação a padrões aceitáveis, ao invés de comparações normativas. Não é lógico declarar que crianças e adolescentes americanos sejam fisicamente despreparados como um grupo e, então, usá-los como um grupo de normalidade para interpretar os resultados da avaliação física dos estudantes. Uma abordagem padronizada estabelece um escore de aptidão física desejada para cada componente físico. Pesquisas atuais são inadequadas para estabelecer com precisão científica padrões aceitáveis para todos os componentes de aptidão, mas padrões preliminares devem ser desenvolvidos baseados na melhor evidência e opinião profissional. Pesquisas adicionais para refinar, modificar e validar padrões é uma necessidade crucial.

8. Sistemas de premiação que requerem performance excelente ou exemplar na avaliação da aptidão física são inadequados. Prêmios adquiridos somente por estudantes com habilidades atléticas superiores podem desestimular a maioria das crianças e adolescentes que não conseguem se qualificar. Um sistema de premiações graduais que compensa o comportamento da prática de exercícios e conquista em relação a padrões de aptidão física alcançáveis devem ser desenvolvidos e implementados.

TRADUÇÃO: Este Posicionamento foi traduzido para a Língua Portuguesa por João P. M. Bergamaschi, Estagiário do CELAFISCS, e revisado por Victor K. R. Matsudo & Sandra M. M. Matsudo, CELAFISCS.

13/04/2010

Crianças que apanham podem se tornar agressivas

Segundo estudo feito nos Estados Unidos, bater nas crianças só mostra a elas que a violência pode ser a solução de problemas.

Crianças agredidas estão mais propensas a desafiar, a se frustrar e fazer birra
Disciplinar crianças pequenas é uma das responsabilidades mais difíceis para os pais, e não há quem discorde disso. Mas bater nos filhos, ou usar qualquer outro tipo de punição corporal, para discipliná-los está longe de ser um senso comum. A ciência acaba de mostrar que, definitivamente, a violência física dirigida às crianças não é saudável. Pesquisadores da Universidade de Tulane descobiram que, dos quase 2.500 jovens por eles estudados, aqueles que sofreram muitas agressões aos três anos de idade tinham mais propensão de ser agressivos aos cinco. A pesquisa só comprova o que já foi descrito em pesquisas anteriores sobre as armadilhas do castigo corporal. Uma delas, feitas por um grupo da Universidade de Duke, revelou que crianças que foram agredidas quando tinham 12 meses obtiveram as menores pontuações em testes cognitivos aos três anos.

A pesquisa foi a primeira a levar em conta variáveis que normalmente associam a surra e o comportamento agressivo posterior. Os pesquisadores consideraram fatores como negligência materna, violência ou agressão entre os pais, estresse e depressão materna, o uso de álcool e drogas pela mãe e se a mãe pensou em abortar durante a gravidez. Cada um desses fatores contribuiu para o comportamento agressivo de crianças aos cinco anos, mas não explica todas as tendências à violência nessa idade.

"As probabilidades de uma criança ser agressiva aos cinco anos são 50% maiores se ela tiver sido agredida (fortemente) mais de duas vezes no mês anterior", diz Catherine Taylor, líder do grupo. O estudo, que saiu nesta segunda-feira (12) na publicação Pediatrics, mostra que, além dos fatores mais evidentes, que influenciam o comportamento violento, bater nas crianças continua a ser sua mais forte causa.

Entre as mães estudadas, quase metade (45,6%) não relatou palmadas no mês anterior, 27,9% relataram uma ou duas vezes no mês e, 26,5%, falaram sobre espancamento por mais de duas vezes. Comparadas com as crianças que não foram agredidas, aquelas que foram espancados estão mais propensas a desafiar, a querer a satisfação imediata de seus desejos e necessidades, a se frustrar facilmente e fazer birra e a atacar outras crianças.

A agressão nas crianças pequenas podem não ter o efeito corretivo que os pais desejam, e pode torná-las agressivas mais tarde
Bater na criança pode provocar muito mais medo do que entendimento. Isso quer dizer que a agressão não terá o efeito corretivo que os pais gostariam. Mesmo que a criança pare de fazer birra depois de levar umas palmadas, não significa que entendeu o motivo para não continuar agindo daquela maneira. E, pior, poderá seguir tal modelo de agressividade para resolver seus problemas.

Para as crianças entenderem o que e por que elas fizeram algo errado, os pais precisam se esforçar muito. Para tanto, é preciso usar uma estratégia que envolve negar à criança qualquer atenção, elogio ou interação por um determinado tempo (ou seja, os pais devem ignorá-la). Esses momentos de silêncio forçam a criança a se acalmar e aprender a pensar sobre suas emoções, em vez de agir cegamente.

"Estou animado com a idéia de que agora existem dados que podem balizar os médicos quando eles compartilham a sua preocupação com os pais sobre a punição corporal contra as crianças", diz Jayne Singer, do Hospital da Criança de Boston, que não tem envolvimento no estudo. Segundo disse Jayne à revista Time, a pesquisa "leva em conta a maioria dos fatores de risco mais comuns que as pessoas tendem a relacionar à violência". De acordo com a médica, o estudo dá mais credibilidade, adiciona mais dados e força ao argumento contra o uso de castigos corporais.

Segundo a Academia Americana de Pediatria (AAP), bater na criança pode resolver o problema de mau comportamento no curto prazo, mas torna-se menos eficaz a longo prazo ao se lançar mão da agressão repetidas vezes. Essa atitude também torna mais difícil a disciplina entre as crianças mais velhas. Como o estudo mostra, investir um pouco de tempo ensinando a criança por que motivo seu comportamento é errado pode dar a ela maior autoconhecimento e autocontrole, principalmente quando for mais velha.
Fonte: Site Revista Época (Globo) 12/04/2010

30/03/2010

Fique de Olho!!!

A obesidade infantil muito vem crescendo em nossa sociedade. Diante deste fato torna-se relevante uma intervenção no estilo de vida da criança para que este quadro não se agrave e como conseqüência, acarrete no futuro, doenças como hipertensão, diabetes, dentre outras.

Segundo Bracco (ETAl. 2 002), a prática regular de atividade física, e uma alimentação saudável pode-se tornar hábitos saudáveis no controle e tratamento da obesidade desde a infância até ma fase da vida adulta! A obesidade pode ter inicio em qualquer época da vida, mas devemos considerar, que em qualquer fase a obesidade exige uma ATENÇÃO ESPECIAL